sábado, 30 de julho de 2011

Imperativo, o Imperador.

Imperativo era um imperador. Em seu reino, quem mandava era ele. Ele ditava as regras, regulamentava as leis, desmandava, dizia o que devia ou não ser feito. Quando estava de bom humor, até dava conselhos. Isso, até aconselhar , o Imperativo fazia.
Certo dia, alguns de seus súditos decidiram se rebelar contra seu jeito mandão de ser e decidiram tirá-lo do poder. Ao conseguirem esse feito, mandaram, como castigo, o ex-imperador ser o mordomo de um homem muito rico. Não deu outra, assim que começou a trabalhar, o Imperativo iniciou suas sessões de ordem, mandamentos, conselhos em cima da criadagem da casa. Não demorou muito, e os criados também resolveram se rebelar e tiraram-no do cargo. Como castigo, empregaram-no numa casa de família de classe média como babá de duas criancinhas. Logo ao assumir o cargo, começou a aconselhar, mandar e ordenar as duas criancinhas que, não aguentando mais, foram reclamar aos pais.
Quando seus pais souberam dos mandos e desmandos do Imperativo, resolveram chamar a comitiva dos rebeldes que o tiraram do poder para ver se eles teriam uma solução. Não sabiam eles, que iriam se deparar com um baita problema que acontecia no castelo.
Os rebeldes, ao saberem da história que os pais das duas criancinhas lhes contaram, foram checar com os outros ex-patrões do Imperativo sobre seu comportamento e viram que em todo lugar, o ex-imperador sempre tinha as mesmas atitudes, onde quer que estivesse: mandava, ordenava, aconselhava, queria que todos fizessem o que ele ditava, cheio de argumentos. Então, vendo que seria impossível mudar o Imperativo, tiveram uma ideia, por fim.
Quando eles tiraram o Imperativo do poder, tinham posto em seu lugar o Adjetivo, que só fazia adjetivar tudo e todos ao seu redor. Às vezes, elogiava, dizendo belo, inteligente, perspicaz, eloquente etc. Outras vezes, xingava com estúpido, feio, maldito, abestalhado. Mas não sabia ser um imperador. O reino estava virando uma bagunça total.
Depois do Adjetivo, os rebeldes puseram no poder o Substantivo. Foi outra confusão. Em vez de imperar, ele fazia questão de decorar o nome de tudo e todos. Sabia decoradamente o nome de cada um do reino. O que não tinha nome, ele nomeava. Também, às vezes, quando estava de mau humor, metia apelidos em todos, piorando ainda mais seu reinado.. E o país estava ainda mais em declínio.
Então, os rebeldes, depois de uma demorada e exaustiva reunião, decidiram pôr de volta o Imperativo no poder, pois o reino precisava de alguém com pulso e atitudes imperativas para voltar ao crescimento, ao equilíbrio e à justiça social. No entanto, fizeram-lhe uma proposta. O Imperador Imperativo não podia governar mais sozinho, teria conselheiros, formados pelas mais variadas classes gramaticais do reino: Adjetivo, Advérbio, Substantivo, Pronome, Preposição etc. Todos poderiam ajudar o Imperativo a governar. Pois, afinal, quem nasce imperativo, imperativo sempre será.
Tony Lima

Bem, depois dessa pequena fábula, vamos curtir Pitty, com um dos seus sucessos onde ela usa e abusa de imperativos. Trata-se de uma letra que nos leva a refletir sobre a sociedade. E, principalmente, sobre nosso papel na sociedade. Será que devemos ser cidadãos que apenas observam o que está em volta sem nos envolvermos, totalmente influenciados pelas mídias, como simples robôs, ou será que devemos ser ativos, tendo atitudes capazes de modificar o meio onde estamos inseridos?
Vamos refletir sobre isso!!! Devemos ser seres humanos capazes de entender, refletir e transformar nossa sociedade para que tenhamos um futuro melhor para todos.


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Um bom conselho

Vivemos em um mundo em que a capacidade de não parar é prerrogativa para se alcançar o sucesso. E, acreditando nisso, muitos enveredam por caminhos que acabam por levar a uma vida sem os cuidados necessários para se ter uma boa saúde. Com isso, muitos acabam enfartando.
Aqui está uma lista de conselhos, de forma humorística, que servem para nos alertar. Como todo conselho, a injunção é predominante. Ou seja, ele é escrito de uma forma que tenta persuadir o leitor a seguir os ensinamentos que estão contidos nele. A Injunção é uma obrigação imposta por alguém. Bem, de qualquer forma, creio que devemos levar em conta de que um corpo são nos dá condições de aproveitarmos melhor a vida. Um abraço a todos e a todas!!!

APRENDA A TER UM INFARTO!
 É muito simples!

VAMOS INFARTAR!!!!!!!!
COM UM POUCO DE ESFORÇO CONSEGUIREMOS!


SERÁ QUE VOCÊ QUER TER UM INFARTO?
DOZE CONSELHOS
PARA TER UM INFARTO FELIZ !!!
Dr. Ernesto Artur - Cardiologista

Quando publiquei estes conselhos 'amigos-da-onça' em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida inconscientemente.

1. Cuide de seu trabalho antes de tudo.
As necessidades pessoais e familiares são secundárias.
2. Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos.
3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde.
4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem.
5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.
6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes..
7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro.
8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro. (e ferro , enferruja!!. .rs)
9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado.. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo.
10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Eles vão te deixar tinindo.
11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos.
12. E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis.
Repita para si: Eu não perco tempo com bobagens.

Duvido que voce não tenha um belo infarto se seguir os conselhos acima!!!

IMPORTANTE: OS ATAQUES DE CORAÇÃO

Uma nota importante sobre os ataques cardíacos..
Há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço esquerdo. Há também, como sintomas vulgares, uma dor intensa no queixo, assim como náuseas e suores abundantes.
Pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque cardíaco. 60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto dormiam, não se levantaram... Mas a dor no peito, pode acordá-lo dum sono profundo.
Se assim for, dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca e engula-as com um bocadinho de água. Ligue para Emergência (192, 193 ou 190) e diga ''ataque cardíaco'' e que tomou 2 Aspirinas. Sente-se numa cadeira ou sofá e force uma tosse, sim forçar a tosse pois ela fará o coração pegar no tranco; tussa de dois em dois segundos, até chegar o socorro.. NÃO SE DEITE !!!!
Um cardiologista disse que, se cada pessoa que receber este e-mail, o enviar a 10 pessoas, pode ter a certeza de que se salvará pelo menos uma vida !

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Vestibular UPE 2012

Não percam a data, hein? A partir de segunda-feira, dia 01 de Agosto, começam as inscrições para o vestibular da UPE. Vocês tem até o dia 30 de Agosto para efetuarem a inscrição. Estudantes vindos do ensino público concorrem às vagas de cotistas. Podem também solicitar isenção da taxa de inscrição que é no valor de R$ 110,00. Portanto, não percam tempo, inscrevam-se, estudem e boa sorte!!! Um abraço a todos.

CLIQUE NO TÍTULO E FAÇA SUA INSCRIÇÃO.

domingo, 24 de julho de 2011

Onde ou Aonde? Eis a questão.

Olá, pessoal. Em primeiro lugar, para começarmos a analisar esta questão, vamos curtir um pouco de um samba do famoso AGEPÊ, que já nos deixou, infelizmente, há alguns anos. Mas, mesmo assim, por sua qualidade musical e de composição, ainda é lembrado e admirado.


Aqui está a letra desse lindo samba, estilo musical que vem ganhando mais espaço nas músicas, contudo perdendo suas características originais.

Moro onde não mora ninguém
Onde não passa ninguém
Onde não vive ninguém
É lá onde moro
E eu me sinto bem
Moro onde moro ....
Não tem bloco na rua
Não tem carnaval
Mas não saio de lá
Meu passarinho me canta a mais linda
Cantiga que há
Coisas lindas vem do lado de lá
Coisas lindas vem do lado de lá
Moro onde moro ... (eu também moro...)
Uma casinha branca
No alto da serra
Um coqueiro do lado
Um cachorro magro amarrado
Um fogão de lenha, todo enfumaçado
É lá onde moro
Aonde não passa ninguém
É lá que eu vivo sem guerra
É lá que eu me sinto bem
Bem, vamos ao nosso problema. Muita gente falante de nosso idioma, utiliza os advérbios ONDE e AONDE de forma inadequada, exatamente por não saber qual usar. Hoje, existe uma moda ou mania de sempre se utilizar o AONDE, indiscriminadamente. Não importa o sentido. Apenas, usa-se. 
Claro que devemos respeitar os falares populares. Nossa língua é viva, como todas as outras e suas transformações sempre ocorreram e continuarão ocorrendo. No entanto, devemos saber, de acordo com a norma culta, uma vez que é a norma de prestígio social, quando e como utilizar nossos vocábulos, em determinados momentos.
Se estamos entre amigos, não há problema de se utilizar a forma própria do seu contexto social de se comunicar. Mas se estamos diante de alguém ou em ambiente que se prestigia a norma padrão do nosso idioma, por que não usá-la?
Lembrando que um falante competente em um idioma não é só o que detem um tipo de norma, mas é aquele que consegue se comunicar plenamente independentemente do meio e da situação em que se encontra. Então, nunca é demais aprendermos algo a respeito de nossa língua.
Bem, voltando ao nosso assunto de hoje, toda vez que AGEPÊ refere-se ao lugar em que ele se encontra, utiliza o advérbio ONDE. Por que será que ele não usa o AONDE? Sempre diz: "Moro ONDE não mora ninguém, ONDE não passa ninguém, ONDE não vive ninguém..." Tanto um quanto o outro são advérbios que designam lugar.

Segundo os dicionários, de forma geral, temos as seguintes definições:
ONDE: utiliza-se em frases interrogativas e especializando situações locativas estáticas. (sem dar ideia de movimento)
AONDE: ao lugar que (em que direção); para o lugar que (para que direção); para qual lugar. (dá ideia de movimento).
Segundo os gramáticos, devemos utilizar AONDE com verbos que indicam a ideia de movimento. Como, por exemplo, os verbos IR, CHEGAR, DIRIGIR-SE ou LEVAR.

Se AGEPÊ refere-se a um lugar estático (parado), ele deve usar ONDE. Ele não está se movimentando para lá. Ele está parado, falando de um lugar ONDE ele mora.
Porém, se ele perguntasse a alguém que estava indo a algum lugar, faria a seguinte questão: Você vai aonde? Nesse caso, a pessoa estaria em movimento.

Concluindo, se é ideia de movimento: AONDE. Se é ideia de lugar estático (parado): ONDE.



Bem, no vídeo acima, o grupo Raça Negra utiliza o ONDE e o AONDE na letra dessa tão famosa canção. Sem tirar o mérito, pois não há dúvidas de que se trata de uma bela composição, ele emprega os referidos advérbios fugindo às regras da Norma Padrão. Nesse caso, ele usa a Licença Poética e a forma popular de se comunicar.

Aqui está a letra.

Amor igual ao teu
Eu nunca mais terei
Amor que eu nunca vi igual
Que eu nunca mais verei
Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete
Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete
Amor igual ao teu
Eu nunca mais terei
Amor que eu nunca vi igual
Que eu nunca mais verei
Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete
Amor
Você vai chegar em casa
Eu quero abrir a porta
Aonde você mora?
Aonde você foi morar?
Aonde foi?
Não quero estar de fora
Aonde está você?
Eu tive que ir embora
Mesmo querendo ficar
Agora eu sei
Eu sei que eu fui embora
Agora eu quero você
De volta para mim
Amor igual ao teu
Eu nunca mais terei
Amor que eu nunca vi igual
Que eu nunca mais verei
Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete
Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete
Amor igual ao teu
Eu nunca mais terei
Amor que eu nunca vi igual
Que eu nunca mais verei
Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete
Você vai chegar em casa
Eu quero abrir a porta
Aonde você mora?
Aonde você foi morar?
Aonde foi?
Não quero estar de fora
Aonde está você?
Eu tive que ir embora
Mesmo querendo ficar
Agora eu sei
Eu sei que eu fui embora
Agora eu quero você
De volta para mim
Amor igual ao teu
Eu nunca mais terei
Amor que eu nunca vi igual
Que eu nunca mais, nunca mais
Eu nunca, nunca, nunca, nunca, nunca, nunca, nunca, nunca, nunca, nunca, nunca mais terei...

sábado, 16 de julho de 2011

Saber Ler


Quando se fala em "Saber ler" muitos pensam em entender o que está escrito ou o que se é mostrado em fotos, figuras ou vídeos. Na verdade, Ler é muito mais do que "entender" o que está escrito, ou pintado, ou fotografado, ou mostrado através de vídeo ou de qualquer outra forma de mídia. É analisar criticamente. Quando sabemos ler, procuramos entender, analisar e reconstruir o significado da mensagem que está sendo veiculada. 
Trouxe um exemplo de dois vídeos sobre as sandálias Havaianas. Aquelas que "não desbotam, não soltam as tiras e não têm cheiro". Lembram? Só que, apesar de ser uma marca internacionalmente conhecida, sua publicidade está baseada em preconceitos ou, no mínimo, falta de conhecimento sobre o nosso país através de equívocos consolidados pelo tempo. Assista ao vídeo abaixo amplamente veiculado na tv e analise comigo alguns pontos muito importantes sobre a ideia que se está passando do povo brasileiro.


1º Ponto: A primeira foto a ser mostrada em referência ao Brasil é a do Cristo Redentor. Tudo bem que é considerado um dos mais belos monumentos do mundo. Claro que concordo que o Rio de Janeiro é uma das mais belas cidades do planeta. Mas por que é preciso sempre focar a propaganda do Brasil em cidades do Sudeste ou do Sul? Por que não valorizar as praias "sempre quentes" do Nordeste? Por que não exaltar a esplendorosa natureza, ainda conservada, da Amazônia?

2º Ponto: Ela (a francesa) olha para a foto de um passista negro (também carioca) e diz que o brasileiro "é o povo mais feliz do planeta". Poxa vida!!! Só morando na Europa e ser totalmente alienada para se ter uma ideia dessas. Mas essa AINDA é a visão dos estrangeiros (europeus e norteamericanos, principalmente) em achar que somos o povo mais "feliz" do mundo por termos samba, frevo e outros estilos musicais. Na verdade, somos mundialmente conhecidos pelo Carnaval e pelas lindas mulatas. Somos, sim, ricos culturalmente. Somos um povo democrático, onde a miscigenação racial e cultural impera por todo o território brasileiro. Mas também somos um povo sofrido por causa das injustiças, das discriminações, da miséria, do analfabetismo, da falta de investimento em Educação, Segurança, Saúde; também por causa dos corruptos que continuam sugando nosso dinheiro. Contudo, somos um povo que não se deixa abater; somos trabalhadores e batalhadores, que matamos um leão todo dia para sobrevivermos e procuramos, sim, ser felizes apesar de todos os problemas que nos afligem. Então, essa ideia de sermos felizes apresentando um sambista do carnaval carioca é totalmente equivocada ou incompleta.

3º Ponto: A moça decidir vir ao Brasil para passar sua Lua de Mel por  ter em nosso país todos os modelos das Havaianas é, no mínimo, cruel com o noivo dela. Em vez de vir ao Brasil para curtir junto com seu noivo os primeiros momentos do casamento, levando para sua terra natal recordações inesquecíveis, românticas, de um país lindo, com uma cultura inigualável etc, ela pretende vir ao nosso país para comprar "todos" os modelos das sandálias Havaianas. Como dizem: o importante é o "CARA TER".

4º Ponto: A revista que ela está folheando, falando do Brasil, mostra outro "produto nacional": a bela mulher brasileira. Ainda mais de costas, mostrando a "preferência nacional". Isso é, intencionalmente ou não, exploração sexual feminina. Mais uma vez, usa-se a mulher para chamar estrangeiros para o "turismo sexual". E essa propaganda aproveita-se disso. INFELIZMENTE!!! E, com isso, a francesinha desiste de vir ao Brasil para levar o seu noivo a uma outra cidade europeia, Veneza. Será ciúme, será inveja das brasileiras? Ou mera falta de informação? Veja o quanto de desinformação essa propaganda está veiculando. Por isso, devemos estar sempre atentos com as informações que nos chegam a todo instante pelos mais diversificados meios de comunicação. CUIDADO!!! Muitas delas são altamente destrutivas!!! Precisamos entender, analisar e criticar para compreendermos plenamente, a cada instante, o que chega aos nossos olhos e ouvidos para podermos ser cidadãos ativos e construirmos um mundo melhor.

Agora, vamos curtir alguns personagens do grande humorista nordestino Chico Anysio, o eterno "garoto propaganda" das Sandálias Havaianas.

P.S.: Assista com atenção, analise e construa sua compreensão!!! Um abraço a todos!!!


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Será que seria assim?

A paródia é um gênero literário que se utiliza de uma frase ou de um texto alheio, mesmo pertencente a um outro gênero e o desenvolve aproveitando sua ideia, mas com características humorísticas. Também serve para abrir uma reflexão sobre algo de maneira leve, contudo objetiva e bastante clara, mostrando a visão do autor da paródia em relação a um fato a ser analisado por ele. Vejamos abaixo um bom exemplo disso:

Nem o Senhor Jesus aguentaria ser um professor nos dias de hoje.....O Sermão da montanha (*versão para educadores*)
Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado
sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.

Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.

Tomando a palavra, disse-lhes:
- Em verdade, em verdade vos digo:

- Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
- Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
- Felizes os misericordiosos, porque eles...?

Pedro o interrompeu:

- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?

André perguntou:
- É pra copiar?

Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!

Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?

João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?

Judas Iscariotes resmungou:

- O que é que a gente vai ganhar com isso?

Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!

Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?

Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?

Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.

Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?

Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
- Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
- Quais são os objetivos gerais e específicos?
- Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?

Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas?
- E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
- Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?

Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.
- Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.
- E vê lá se não vai reprovar alguém!

E, foi nesse momento que Jesus disse: "Senhor, por que me abandonastes..."


terça-feira, 12 de julho de 2011

Punição para a Indisciplina

É fato e todos sabem que a indisciplina nas escolas públicas e privadas de nosso país tem chegado a níveis insuportáveis. Não há maneiras de se chegar ao objetivo de um ensino de qualidade se os próprios estudantes estão sendo levados por uma onda enorme de violência cotidianamente, que só tem atrapalhado todo o processo de ensino - aprendizagem que possa existir em um ambiente escolar.
Não podemos deixar que isso continue. Temos que tomar atitudes drásticas e urgentes para, pelo menos, dirimir esse gravíssimo problema que tem destruído toda conviência nas escolas por todo do Brasil.
No texto abaixo vamos conhecer um projeto que está em tramitação no Congresso Nacional que irá modificar algumas cláusulas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), fazendo com que haja punição disciplinar motivada pela indisciplinar escolar.
Não é por ser coisa do passado, mas precisamos voltar a respeitar com dignidade os educadores de todo o país, pois sem os mesmos, como haveria ou haverá um país civilizado, preparado em todos os sentidos para um futuro de mudanças que podem levar o Brasil a um patamar especial perante as demais nações?

Leia atentamente:

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino. 

Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente. 

A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante.  

Indisciplina
De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineiro nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, em muitos casos, acabam sem punição.

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Quando eu era estudante do ensino médio, os meus professores me serviam de referência, era possível ser amiga deles. Ao mesmo tempo em que podíamos brincar com eles, havia um respeito enorme por aqueles que nos ensinavam um pouco mais dia a dia. É muito triste perceber que o desrespeito e a violência ao professor imperam no dia de hoje.

Amannda Oliveira

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Um Grande Exemplo !!!

Acho que todos estão lembrados, ou pelo menos, não deveriam ter esquecido da Professora Amanda Gurgel, que foi noticiada no Fantástico e esteve, por um tempo, nas mídias de todo o Brasil por ter posto um vídeo no youtube para ser divulgado amplamente o seu legítimo pensamento em defesa dos professores e de uma educação pública de qualidade. Esse vídeo está em minha postagem com o título "Discurso da Professora Amanda Gurgel". Quem não assistiu ainda, não perca essa oportunidade. Bem, essa mesma professora recebeu um prêmio importantíssimo na área educacional em nosso país, onde grandes personalidades como Fernando Henrique Cardoso já o receberam, além de empresas da Rede Globo. Mesmo assim, ela o RECUSOU, dando justificativas que nos fazem ter ainda mais orgulho dessa batalhadora da educação que tão bem nos representa (professores e trabalhadores da educação) e que serve de exemplo, na verdade, de Um Grande Exemplo de cidadã brasileira. Confira abaixo a carta que essa digna professora escreveu à empresa que quis lhe premiar.

Natal, 02 de julho de 2011

Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,

Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, “pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação”. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.

Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald's, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.

A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.

Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público” (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.

Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.

Saudações,

Professora Amanda Gurgel

domingo, 10 de julho de 2011

Quem entende as mulheres?

Nesse pequeno texto, temos um bom exemplo de quanto é difícil entender as mulheres. Graças a Deus...

Complexidade feminina!

    M - Onde você vai?
    H - Vou sair um pouco.
    M - Vai de carro?
    H - Sim.
    M - Tem gasolina?
    H - Sim... coloquei.
    M - Vai demorar?
    H - Não... coisa de uma hora.
    M - Vai a algum lugar específico?
    H - Não... só rodar por aí.
    M - Não prefere ir a pé?
    H - Não... vou de carro.
    M - Traz um sorvete pra mim!
    H - Trago... que sabor?
    M - Manga.
    H - Ok... na volta eu passo e compro.
    M - Na volta?
    H - Sim... senão derrete.
    M - Passa lá, compra e deixa aqui.
    H - Não... melhor não! Na volta... é rápido!
    M - Ahhhhh!
    H - Quando eu voltar eu tomo com você!
    M - Mas você não gosta de manga!
    H - Eu compro outro... de outro sabor.
    M - Aí fica caro.. traz de cupuaçu!
    H - Eu não gosto também.
    M - Traz de chocolate.. nós dois gostamos.
    H - Ok! Beijo... volto logo...
    M - Ei!
    H - O que?
    M - Chocolate não... Flocos...
    H - Não gosto de flocos!
    M - Então traz de manga prá mim e o que quiser prá você.
    H - Foi o que sugeri desde o começo!
    M - Você está sendo irônico?
    H - Não... tô não! Vou indo.
    M - Vem aqui me dar um beijo de despedida!
    H - Querida! Eu volto logo... depois.
    M - Depois não... quero agora!
    H - Tá bom! (Beijo.)
    M - Vai com o seu ou com o meu carro?
    H - Com o meu.
    M - Vai com o meu... tem cd player... o seu não!
    H - Não vou ouvir música... vou espairecer...
    M - Tá precisando?
    H - Não sei... vou ver quando sair!
    M - Demora não!
    H - É rápido... (Abre a porta de casa.)
     M - Ei!
    H - Que foi agora?
    M - Nossa!!! Que grosso! Vai embora!
    H - Calma... estou tentando sair e não consigo!
    M - Porque quer ir sozinho? Vai encontrar alguém?
    H - O que quer dizer?
    M - Nada... nada não!
    H - Vem cá... acha que estou te traindo?
    M - Não... claro que não... mas sabe como é?
    H - Como é o quê?
    M - Homens!
    H - Generalizando ou falando de mim?
    M - Generalizando.
    H - Então não é meu caso... sabe que eu não faria isso!
    M - Tá bom... então vai.
    H - Vou.
    M - Ei!
    H - Que foi, cacete?
    M - Leva o celular, estúpido!
    H - Prá quê? Prá você ficar me ligando?
    M - Não... caso aconteça algo, estará com celular.
    H - Não... pode deixar...
    M - Olha... desculpa pela desconfiança... estou com saudade... só isso!
    H - Ok meu amor... Desculpe-me se fui grosso. Tá.. eu te amo!
    M - Eu também!
    M - Posso futricar no seu celular?
    H - Prá quê?
    M - Sei lá! Joguinho!
    H - Você quer meu celular prá jogar?
    M - É.
    H - Tem certeza?
    M - Sim.
    H - Liga o computador... lá tem um monte de joguinhos!
    M - Não sei mexer naquela lata velha!
    H - Lata velha? Comprei pra a gente mês passado!
    M - Tá.. ok... então leva o celular senão eu vou futricar...
    H - Pode mexer então... não tem nada lá mesmo...
    M - É?
    H - É.
    M - Então onde está?
    H - O quê?
    M - O que deveria estar no celular mas não está...
    H - Como!?
    M - Nada! Esquece!
    H - Tá nervosa?
    M - Não... tô não...
    H - Então vou!
    M - Ei!
    H - Que ééééééé?
    M - Não quero mais sorvete não!
    H - Ah é?
    M - É!
     H - Então eu também não vou sair mais não!
    M - Ah é?
    H - É.
    M - Oba! Vai ficar comigo?
    H - Não vou não... cansei... vou dormir!
    M - Prefere dormir do que ficar comigo?
    H - Não... vou dormir, só isso!
    M - Está nervoso?
    H - Claro, porra!!!
    M - Por que você não vai dar uma volta para espairecer?

                                   (Luis Fernando Veríssimo)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Para pensar!!!

Hoje estou postando um assunto muito polêmico. Desde já, quero que fique bem claro que não estou de acordo com tudo que está nesse material, mas quero usá-lo como pretexto de como nós precisamos repensar nossas atitudes enquanto cidadãos brasileiros. Não podemos ficar apenas como espectadores de tudo que está acontecendo de RUIM em todas as estruturas dos governos FEDERAL, ESTADUAL e MUNICIPAL. Precisamos agir,sim. Claro que SEM VIOLÊNCIA. Pois a mesma não leva a nada. O que não podemos é continuar nessa inércia em que estamos. Onde está a geração que lutou pelas Diretas Já? Onde está a geração que lutou pela queda da ditadura militar? Onde está a geração que lutou pelo Impeachment de Collor? Será que não sobrou nada do espírito de luta e de inconformismo das gerações passadas? Será que os jovens, realmente, estão entregues ao mundo de fantasias que a Internet muitas vezes proporciona e esquecendo o mundo real em que estão inseridos? Vamos pensar, gente!!! Vamos refletir e pôr em ação nossa vontade de mudar o mundo. Para mim, "o sonho não acabou". Só que precisamos acordar desse "berço esplêndido" e ir à luta, no sentido de mudança de atitudes em favor de uma cidadania para todos e todas. Principalmente, por uma educação capaz de construir pessoas capazes de discernir, de ter espírito crítico em relação ao que acontece ao seu redor e capazes de enfrentar as barreiras em busca de um mundo melhor, mais justo e democrático para todos. Vamos agir!!!




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse material não reflete tudo que eu penso sobre o assunto (como já foi citado anteriormente), mas nos mostra como uma boa parte das pessoas, cidadãos brasileiros, estão enxergando o assunto. Temos que ter cuidado para que isso não venha a tomar tal tamanho que acabe gerando violência e até mesmo em GUERRA CIVIL. Deus nos livre disso. E nós, como povo civilizado, precisamos dar basta a tudo isso que está acontecendo em nosso amado país de maneira mais objetiva, equilibrada e educada possível. Só não vamos ficar de braços cruzados. Vamos agir!!!
Um abraço a todos e a todas!!!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Que raça somos?

Professor manda estudante “voltar à África” e “clarear sua cor”

CARTA ABAIXO-ASSINADO
Nós, estudantes do curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Maranhão/UFMA, matriculados na disciplina Cálculo Vetorial, informamos que o professor Cloves Saraiva vem sistematicamente agredindo nosso colega de turma Nuhu Ayuba humilhando-o na frente de todos os alunos da turma. Na entrega da primeira nota o professor não anunciou a nota de nenhum outro aluno, apenas a de Nuhu, bradando em voz alta que “tirou uma péssima nota”; por mais de uma vez o professor interpelou nosso colega dizendo que deveria “voltar à África” e que deveria “clarear a sua cor”;em um outro trabalho de sala o professor não corrigiu se limitando a rasurar com a inscrição “está tudo errado” e ainda faz chacota com a pronúncia do nome do colega relacionando com o palavrão “no cu”; disse que o colega é péssimo aluno por que “somos de mundos diferentes” e que “aqui diferente da África somos civilizados” inclusive perguntando “com quantas onças já brigou na África?”. Nuhu não retruca nenhuma das agressões e está psicologicamente abalado, motivo pelo qual solicitamos que esta instituição tome as providências que a lei requer para o caso.
Favor divulgar em todas as redes pois o que está acontecendo aqui é comum em outras Instituições.

O professor Cloves Saraiva e o estudante Nuhu Ayuba, que é nigeriano e está há três meses em São Luís.Segundo o Jornal Pequeno/Blog do John Cutrim, Nuhu Ayuba veio para o Brasil por meio do Programa de Estudantes – Convênio de Graduação (PEC-G), administrado pelos ministérios  das Relações Exteriores e da Educação, em parceria com instituições de Ensino Superior em todo o país.

Vejam que absurdo esta matéria. Foi até mostrada esta semana no jornalismo da Globo. Infelizmente, é uma verdade sobre preconceito racial que ainda se estende ao longo dos séculos em nosso país. Muitos negam, outros tentam esconder, mas ainda existe essa "doença" que só agride de maneira física e psicológica as suas vítimas. Que raça eu ou você temos? Antes de mais nada, somos todos SERES HUMANOS. Então, por que não nos comportamos como tal? Vamos pensar a respeito e mudar nossas atitudes, para que o mundo seja um local melhor para todos, independente de raça, credo, orientação sexual etc.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Ter ou Ser? Qual o mais importante?

Hoje, estou trazendo esta pequena história sobre um povo africano chamado Ubuntu. Não sei se é verídica, mas pode nos trazer uma boa reflexão sobre que valores estamos vivendo e compartilhando na nossa vida. Aquilo que falamos, escrevemos, pensamos é fruto do nosso ser. É nossa visão pessoal que constrói o nosso mundo. E que mundo você está construindo? Histórias assim fazem-me pensar sobre o quanto estou colaborando para um mundo melhor. Será que é algo de positivo, de bom, de construtivo, de aproveitável que estou compartilhando com o meu próximo? Será que estou fazendo, pelo menos um pouco, a minha parte na construção da cidadania? Vamos ler e refletir. Se quiser, deixe suas impressões, comentários sobre o texto. Tenham um bom dia!!!

UBUNTU 
 A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.
Ela  contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando  terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria   catequizar  os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou  ser inofensiva.

 Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele  chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair  correndo
 até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam   lá dentro.

 As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas   as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto.  Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.

Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós  poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"
 
 Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda  não havia compreendido, de verdade,essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"
Atente para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...
UBUNTU PRA VOCÊ!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Quando a imagem fala mais que mil palavras...

Muitas vezes escutamos esse dito popular que as imagens falam mais que mil palavras. Realmente, o poder que as imagens têm é enorme. Quando precisamos nos expressar por escrito, falando ou escrevendo, precisamos de maior concentração, tempo, trabalho. Quando nos expressamos utilizando o gênero imagético, essa informação fica mais rápida. Embora, muitas vezes, pouco objetiva e clara. Mas, com certeza, temos um leque maior de informações e suas consequentes interpretações através dessas imagens.
Veja abaixo esse vídeo e tire suas conclusões.
A partir de hoje, vou começar a interagir mais com vocês, meus queridíssimos visitantes. Em algumas postagens, como essa, vou abrir para que vocês possam mandar para o meu e-mail (tonyprado@ibest.com.br) atividades referentes à postagem e vamos, através dessas atividades, refletir e aprender mais sobre a Língua Portuguesa em seus mais variados aspectos (Gramática, Literatura, Gêneros Textuais, Tipos Textuais etc). Com isso, pretendo ajudá-los em suas necessidades de comunicação pelas quais vocês passam diariamente.
Um abraço a todos!!!


ATIVIDADE: Assistiu ao vídeo? Ótimo. Agora desenvolva um texto baseado nele. Pode ser uma Notícia de Jornal ou uma pequena história (Conto, por exemplo). Não esqueça que os personagens devem ser os mesmos que aparecem no vídeo, como também o local e a situação de estresse. Ponha um título. Não esqueça de enviá-lo para tonyprado@ibest.com.br. Bom trabalho a todos!!!

domingo, 3 de julho de 2011

Piada-Reflexiva 2

Aqui está um outro exemplo de Piada que nos leva a uma reflexão. Nesse caso, em relação aos nossos políticos. Será que você tem acompanhado o seu que você votou? Apesar de ser um gênero humorístico, podemos utilizá-lo agregando a ele outros objetivos e sentidos. Leia e comente.

Dançarino de boate gay....

A professora pergunta na sala de aula:
- Pedrinho qual a profissão de seu pai?
- Advogado, professora.
- E a do seu pai, Marianinha?
- Engenheiro.
- E o seu, Aninha?
- Ele é médico
-E o seu pai, Joãozinho, o que faz?
-Ele... Ele é dançarino numa boate gay!
- Como assim? (pergunta a professora, surpresa)
- Fessora, ele dança na boate vestido de mulher, com uma tanguinha minúscula de lantejoulas ; os homens passam a mão nele e poem dinheiro no elástico da tanguinha e depois saem para fazer programa com ele.
A professora rapidamente dispensou toda a classe, menos Joãozinho
Ela caminha até o garoto e novamente pergunta:
- Menino, o seu pai realmente faz isso?
- Não, fessora. Agora que a sala tá vazia, eu posso falar :
Ele é Deputado Federal..... Mas dá uma vergonha falar isso na frente dos outros !!!

sábado, 2 de julho de 2011

Piada-Reflexiva

A Piada é um gênero que tem como objetivo levar o humor a quem lê ou ouve. Mas, pode ser usada como uma reflexão pessoal. Observe o texto abaixo e reflita. Depois comente, tá?

"Se você acha que a sua vida é um drama, imagine a vida daquele gambá cego que se apaixonou por um peido!"
Enviado por: Ermelindo Vigliar - São Paulo - SP

COISAS DA LÍNGUA, HEIN?

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Outdoor

O Outdoor é um dos suportes mais utilizados pelas empresas de propaganda atualmente para chegarem com maior eficiência aos possíveis compradores. Contudo, às vezes, pode ter outras utilizações, como a de suporte para protesto, através de boas argumentações inquestionáveis.

  Na Ilha da Figueira, bairro de Jaraguá do Sul, foi colocado o outdoor abaixo:
 
E finalmente...